A cremação transforma o corpo em cinzas por meio de calor intenso em fornos especiais.…
Famosos que foram cremados no Brasil
A cremação de celebridades é um tema que desperta curiosidade e reflexão sobre as mudanças culturais e atitudes em relação ao luto e às tradições funerárias.
No Brasil, o ato de cremar virou uma opção cada vez mais comum, refletindo uma transformação nas preferências sociais e nas percepções sobre o fim da vida.
Ao longo das últimas décadas, várias figuras públicas optaram pela cremação, seja por questões econômicas, ambientais ou por motivos pessoais e espirituais.
Celebridades brasileiras cremadas
A seguir, apresentamos os nomes mais relevantes de famosas e famosos brasileiros que, ao falecer, tiveram sua cremação realizada no território nacional ou receberam esse procedimento.
Entre os artistas, músicos e jornalistas, destacam-se figuras como Preta Gil, Jô Soares, Paulo Gustavo, Renato Russo, Tarcísio Meira e Nicette Bruno.
Cada cremação representa não apenas um rito funerário, mas também uma forma de homenagem discreta e respeitosa ao trabalho e à vida dessas personalidades.
Atores e artistas
- Preta Gil – Cantora e filha de Gilberto Gil, foi cremada no Rio de Janeiro em julho de 2025.
- Jô Soares – Humorista e apresentador icônico, cremado no Rio de Janeiro.
- Paulo Gustavo – Comediante querido pelo público, faleceu em 2021 e foi cremado em Niterói (RJ).
- Tarcísio Meira – Ator de renome nacional, teve o corpo cremado após seu falecimento.
- Nicette Bruno – Atriz consagrada, foi cremada no Rio de Janeiro em 2020.
- Tônia Carrero, José Wilker, Agildo Ribeiro, Jorge Fernando, Beatriz Segall, Eva Todor e Milton Gonçalves – Todos tiveram seus corpos cremados, reforçando a tradição entre artistas brasileiros.
A cremação entre atores e atrizes é frequentemente escolhida por razões familiares, culturais ou de privacidade, permitindo homenagens discretas e personalizadas.
Músicos
- Renato Russo – Vocalista da Legião Urbana, foi cremado em 1996, e parte de suas cinzas foi espalhada em um sítio no Rio de Janeiro.
- Dolores Duran e outros músicos – Também optaram pela cremação, preservando suas memórias de forma íntima.
A cremação de músicos muitas vezes acompanha desejos expressos em vida, permitindo que fãs celebrem a memória de maneira simbólica e respeitosa.
Jornalistas e escritores
- Ricardo Boechat – Jornalista renomado, foi cremado no Brasil após seu falecimento.
- Carlos Heitor Cony – Escritor consagrado, também optou pela cremação.
Outros casos notáveis
- Carmen Miranda – Inicialmente sepultada, teve seus restos mortais exumados e cremados anos depois, conforme desejo da família.
A cremação de figuras históricas e artistas reflete uma mudança cultural no Brasil, em que respeito, privacidade e legado passam a ter destaque no momento do adeus.
A crescente popularidade da cremação no Brasil
A cremação, que antes era restrita a certas culturas e religiões específicas, vem ganhando espaço na cultura brasileira.
Dados estatísticos apontam que, em 2023, a taxa de cremação no Brasil aumentou cerca de 15% em relação aos anos anteriores, refletindo uma mudança progressiva na preferência dos familiares e das próprias pessoas interessadas na gestão do fim de suas vidas.
Um dos principais fatores que impulsionaram essa mudança é a maior aceitação social e a crescente conscientização ambiental, já que a cremação é vista como uma alternativa mais sustentável em comparação ao enterro convencional.
O Brasil, embora tradicionalmente ligado às práticas católicas que preferem o sepultamento, vem apresentando uma adesão maior à cremação, principalmente nas grandes cidades, onde a oferta de serviços cresceu exponencialmente.
Assim, não é incomum encontrar celebridades e figuras públicas que, ao falecer, optam por essa modalidade.
Em História e cultura dos cemitérios temos diversos artigos sobre este tema.


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